Ocupar os espaços urbanos pra criar arte e dar vida à cidade! Essa é a proposta do Coletivo Sreet Art, grupo formado por jovens criativos e produtores culturais que em seu primeiro projeto, realizaram editorial em torno das ideias de mobilidade, apontando para o transporte ferroviário como uma das garantias para o direito de ir e vir dos cidadãos. O projeto foi realizado em parceria com a CBTU, que liberou as dependências da estação central para a produção do projeto.
O Street Art acredita na reinvenção das cidades, a partir da utilização de seus espaços ociosos para produção de arte e criatividade, de maneira democrática, no qual as pessoas possam ter fácil acesso e consumir bens culturais, possibilitando a troca gentilezas e afetividades.
O projeto reivindica-se como um movimento de arte urbana inserido em um contexto de atividades de contra hegemonia que busca através da linguagem artística visual estabelecer um diálogo entre moda e arte de rua, tendo os cenários urbanos como suporte e “tentando enxergar o cotidiano urbano e as pessoas dispersas na cidade como elementos que poderiam compor uma intervenção artística”.
A relação entre moda e arte de rua traz uma carga simbólica autêntica e canaliza os anseios de públicos alternativos que buscam oportunidades de experiências estéticas contestadoras, colocando-se inclusive a margem dos rótulos e estereótipos sociais cristalizados pelo senso comum.
Compõem o Coletivo Street Art, as fotógrafas Giovanna Rodrigues e Emmile Ramos, os modelos Leo Lucena, Manaíra França, Lary Medeiros, e Arthur Araújo, e os produtores Danubia Barbosa e Josian Paulino. Muito legal, né?
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@estilocafeina